Um protótipo para bloquear o sol “para reduzir o aquecimento global” poderá estar pronto em apenas três anos.
Governos como o dos EUA e o da União Europeia, juntamente com organizações globalistas como o Fórum Econômico Mundial (WEF), têm pesquisado formas de modificar o clima para “combater as mudanças climáticas”. Um desses métodos é a geoengenharia solar, que envolve a redução do alcance do sol sobre a Terra. Por exemplo, os aviões poderiam emitir certos aerossóis na atmosfera usando um processo conhecido como modificação da radiação solar (SRM), que desviaria os raios solares da Terra. Outras técnicas propostas envolvem o lançamento de balões ou guarda-chuvas de tamanho considerável na estratosfera para obstruir a luz solar.
Até o momento, esse último método se mostrou cientificamente complexo demais para ser implementado. Um escudo solar grande o suficiente para bloquear a quantidade recomendada de sol – que, segundo os cientistas, deve ser de cerca de 2% de seus raios – precisaria ter cerca de 100 milhões de milhas quadradas, ou aproximadamente o tamanho da Argentina. Ele também pesaria cerca de 2,5 milhões de toneladas, o que o tornaria muito pesado para ser lançado ao espaço.
Mas uma equipe de pesquisadores do Technion-Israel Institute of Technology acredita ter encontrado a solução.
O Dr. Yoram Rozen, que dirige o Instituto de Pesquisa Espacial Asher da universidade, disse ao New York Times este mês que o sol poderia ser bloqueado usando uma série de escudos solares menores que difundiriam a luz solar e “sombreariam” a Terra.
“Podemos mostrar ao mundo que existe uma solução que funciona, pegá-la e aumentá-la até o tamanho necessário”, disse Rozen ao Times.
Rozen e sua equipe estão projetando um protótipo de 100 pés como prova de conceito, mas precisam de US$ 10 milhões a US$ 20 milhões para construí-lo. Eles podem construir um protótipo dentro de três anos após receberem o financiamento necessário. Construir o número necessário de sombras custaria trilhões de dólares, que Rozen espera que sejam pagos por vários países.
“Nós, da Technion, não vamos salvar o planeta”, disse Rozen. “Mas vamos mostrar que isso pode ser feito.”
No entanto, mesmo que a ideia de Rozen seja implementada e o sol seja bloqueado, isso não isentaria a humanidade de fazer grandes sacrifícios pela “mudança climática”, observa o Times. Os seres humanos ainda teriam de abandonar todos os combustíveis fósseis, inclusive a queima de carvão, gás e petróleo. Na verdade, mesmo que a “mudança climática” fosse resolvida e o aquecimento global fosse interrompido, os seres humanos ainda precisariam sacrificar seus estilos de vida por causa do “dióxido de carbono excessivo que retém o calor na atmosfera”.
Em um relatório de 44 páginas no ano passado, a Casa Branca reconheceu os riscos associados à redução dos raios solares, como interrupções no fornecimento de alimentos e riscos à saúde. Mas o governo concluiu que esses perigos devem ser ponderados em relação aos perigos apresentados pelo clima.